Marca pioneira em suplementação ressurge e anuncia time de peso para próximo ano
Kaly Camargo
Da Assessoria de Imprensa
O ano de 2022 será o maior da história do fisiculturismo no Brasil e algumas peças já estão mexendo no tabuleiro dos músculos. Ano que vem serão 18 as competições da modalidade no país com acesso ao Mr. Olympia, a "Copa do Mundo" do esporte que acontece em outubro, nos EUA, a segunda maior agenda de acessos, atrás apenas dos donos da casa.
E a abertura desta janela de competições internacionais, que aconteceu por motivos que falaremos mais tarde, despertou um boom de atletas brasileiros com total capacidade de liderar os pódios mundo afora, e com isso, equipes competitivas passaram a ser prioridade para algumas marcas envolvidas neste universo.
A recente contratação dos atletas Gabriel Zancanelli, Willian Martins e do treinador Fabrício Pacholok pela Probiótica, uma fênix do mercado bodybuilder, é um exemplo de movimento importante que vem sendo feito para o aquecimento do esporte no Brasil.
Pioneira, desde 1986 a Probiótica construiu uma relação estreita com o fisiculturismo e chegou a ser a maior empresa de suplementação na América Latina, mas há cerca de uma década foi comprada por um grupo canadense que formatou sua operação redirecionando pesquisas e produtos para atender, também, outros esportes.
Adquirida pelo grupo Supley em 2018, o mesmo que administra a marca Max Titanium, a Probiótica despertou no mercado e acaba de anunciar para 2022 um importante momento de retomada do seu DNA bodybuilder, tanto no desenvolvimento de produtos quanto no patrocínio de eventos e passando pela formação de uma equipe expressiva.
Em pronunciamento dia 23 de dezembro nas suas redes sociais, Renato Cariani, um dos maiores nomes dos bastidores do esporte no país com mais de 5 milhões de seguidores, anunciou que, além de desenvolver seus trabalhos de treinador e coach para a equipe Max Titanium, a qual faziam parte Gabriel, Willian e Fabrício, ele agora também passa a treinar a equipe Probiótica, e, segundo ele:
"O gigante ressurge, o gigante renasce para o cenário do nosso esporte, este esporte que está em plena ascensão, e que precisa tanto de mais investimentos, de mais grandes marcas e mais atletas para que, literalmente, nós busquemos o topo do cenário do bodybuilder mundial, não como marca, mas como bandeira, bandeira do Brasil".
Quanto custa um bodybuilder?
Com dieta rígida, refeições em horários cronometrados, treinos diários de algumas horas e acompanhamentos estéticos, um atleta de fisiculturismo pode custar R$ 20 mil por mês.
Profissionais multidisciplinares que passam por treinador, nutricionista, e fisioterapeuta, além de cabeleireiro, maquiador e até bronzeamento no dia da competição, fazem parte da rotina de um atleta que sobe ao palco pela modalidade, seja ele profissional, ou amador.
Ainda são poucos os atletas no Brasil que vivem só do fisiculturismo focados 100% na agenda de competições, como por exemplo, Eduardo Correa, o brasileiro mais conhecido internacionalmente na modalidade com nove participações no Mr. Olympia e oito finais, e que já contou com patrocínio da Probiótica.
A maioria dos profissionais também desenvolvem atividades relacionadas à modalidade como coach, instrutor de pose, personal trainer, ou empregos comuns, não relacionados com o esporte. Já os amadores, precisam em sua grande maioria administrar uma rotina completamente paralela aos treinamentos.
Algumas competições profissionais internacionais pagam de R$ 2 mil a R$ 10 mil dólares aos vencedores, dependendo da categoria. Mas, nos shows amadores, a premiação geralmente é troféu, medalha e brinde dos patrocinadores, tornando o patrocínio um diferencial competitivo para atletas que querem crescer no esporte.
A nova fase do fisiculturismo no Brasil
Esta abertura de porta para os atletas brasileiros aconteceu com a vinda da National Physique Committee, NPC, para o Brasil, - maior organização do esporte dos EUA e a única entidade amadora reconhecida pela IFBB Professional League, liga profissional que assina eventos como o Mr. Olympia.
Antes desta chegada em 2018, eram apenas três os atletas profissionais do esporte, e duas a três chances por ano de alcançarem uma vaga para o mundial nos EUA. Em 2021, foram 23 os profissionais brasileiros no Mr. Olympia, um recorde histórico no esporte que será quebrado ano que vem.
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