Carioca que mantém a boa forma sem ir à academia registrou o desfile de dois blocos de rua
Neste ano, o carioca Roberto Vieira decidiu passar o carnaval em Brasília, cidade em que vive desde a adolescência. "Esse foi um dos raros carnavais que passei aqui. Não fui para o Rio porque virei micro-empresário. Agora tenho o meu próprio stúdio", contou.
O professor de artes plásticas de 43 anos, que contou no Antes e Depois como mantém a boa forma sem ir à academia, colocou apenas uma máscara de Zorro no rosto para cair na folia. "Eu até queria ter vestido algo mais legal, mas foi improviso mesmo. Ano passado, no Rio, me fantasiei mais", lembrou.
Roberto registrou pelo celular o desfile de dois blocos de rua tradicionais da capital do país: o "Galinho de Brasília" e o "Pacotão". O primeiro, foi criado há 21 anos por um grupo de amigos nordestinos que não tinha dinheiro para passar o carnaval em Pernambuco, devido ao confisco das cadernetas de poupança no governo Collor. O segundo, que existe há 35 anos, foi criado por jornalistas na época da ditadura militar.
"O Galinho, de fato, é o bloco em Brasília que está fazendo toda a diferença. Toca marchinhas de época pelo centro residencial da cidade e tem um público ótimo, desde crianças a idosos. Já o Pacotão tem mais samba do que o Galinho", disse.
Segundo o professor, este foi o primeiro carnaval que não choveu em Brasília, desde os últimos sete anos. Apesar de não possuir um carnaval de grande expressão como o do Rio de Janeiro e Salvador, Roberto disse que a cidade tem procurado inovar na data festiva: "Os carnavais daqui sempre foram fracos, mas o governo tenta inovar e este ano, de fato, fez melhor. Havia muita segurança nas ruas", comentou o carioca.
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